Hoje, era capaz de dizer que alguém leu ou ouvi falar do meu ultimo desabafo. Não é que ouvi a minha comadre Emilia Rita da RNA apresentar novidades que me tocaram profundamente. Na reportagem da minha comadre, dentre muitas coisas, ouvi que este ano alguns regulamentos importantes vão ser levados a conselho de ministros e não tarde a propalada inspecção obrigatória dos veículos, a medida obrigatória do nível de álcool no sangue e o seguro obrigatório se vão tornar em obrigações para todos os utentes da via.
Fiquei também, a saber, que toda a legislação reguladora do transito vai ser traduzida para línguas nacionais, introduzida nos conteúdos escolares e que finalmente o uso obrigatório de capacete vai passar de mero anuncio para ordem de cumprimento obrigatório.
Disse para mim mesmo: sim senhora; agora é que vai ser!
Todos os dias me sinto revoltado estar a partilhar a estrada com veículos que não ostentam o tal selo no pára-brisa a indicar que possuem seguro obrigatório. Esta partilha é feita de tal maneira que os carros beijam-se, roçam-se, colidem, acenam-se, enfim, qual orgia sexual colectiva só vista em filmes ousados de meros produtores sonhadores da ficção ousada.
Todavia a minha alegria esbarra-se na habitual cultura de anunciar só por anunciar.
A questão de momento é: QUANDO É QUE A MINHA COMADRE EMILIA RITA VAI PUDER ABRIR O JORNAL DA TARDE COM A NOTICIA DA ENTRADA EM VIGOR DE TÃO NOBRES E OPORTUNAS MEDIDAS.
Não será que foi mais um cenário para inglês ver?
Não será que foi mais um cenário para inglês ver?
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