Desde o começo
do dossier eleições que observo com
atenção redobrada as más e as boas coisas que vão acontecendo na nossa média.
Em alguns momentos, tive mesmo de fazer um desabafo. Diga-se que quase todos
para criticar linhas editoriais ou bajulações que nos foram dadas a engolir. Essas
minhas análises têm-me valido muitas críticas, incluindo as aceitáveis do meu meio-irmão,
camarada e amigo Fidelíssimo. Portanto, não quero mais “levantar os cabelos” de
quem quer que seja. Apenas quero dizer duas verdades.
Hoje, foi um show de varias notícias de um só tema: a tomada de posse dos próximos Presidente e
Vice-presidentes de Angola. Na RNA foram qualquer coisa como 26 minutos
cansativos de enaltecimento das qualidades de JES. Não é que eu não veja
qualidades no “presidente de todos os
angolanos” apenas foi um pouco demais e repetitivo. Porém, quando já ia de
mão erguida para castigar a emissora deslocando o meu aparelho para outra frequência,
eis que ouvi algo que me fez parar e continuar a ouvir. Uma repórter terá tido
(para mim) a peça mais bem conseguida do jornal da noite do dia 25 de setembro
de 2012. Emília Rita, resumiu a biografia de JES, recorreu ao depoimento de seu
irmão mais velho, Avelino, que enalteceu a simplicidade de JES e os seus
primeiros passos na vida e logo depois em um bem conseguido depoimento de
Isabel dos Santos ficamos a saber que o nosso próximo presidente é um pai “carinhoso” e um avo dedicado aos netos
nos poucos momentos de vagar que possui. De Isabel, ouvimos também a referência
de que o pai é “muito inteligente” e
por fim que tudo ou quase tudo que ela é, aprendeu com o pai. Até a ler e
escrever. Pois bem, se olharmos para o conceito de notícia veremos que ela é notícia
quando recheada de vários ingredientes. Ser um facto novo e publicamente
relevante é um dos ingredientes indispensáveis.
Portanto, no
meio de uma fadonha pauta noticiosa alegrei-me de ouvir essa matéria que para
mim tinha novidades que nunca ouvi. E alegrei-me mais ainda porque assinou a matéria
a minha comadre emília Rita.
Viva a nossa “escola da kamunday”, valeu a pena
aturar os bafos das “estrelas” da
altura e felicito a persistência e autossuperação da querida Emília Rita Kassai
Kacongo. E só estamos a falar de puro e simples jornalismo.
Que bom seria se
todos os dias tivéssemos coisas iguais.
Bem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.
ResponderEliminarBem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.
ResponderEliminarBem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.
ResponderEliminarBem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.
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