terça-feira, 25 de setembro de 2012

PARABENS A MINHA COMADRE EMILIA RITA

Por natureza sou um consumidor avisado no que a média diz respeito. Portanto não caio com facilidade nas armadilhas da publicidade nem nas induções da propaganda.
Desde o começo do dossier eleições que observo com atenção redobrada as más e as boas coisas que vão acontecendo na nossa média. Em alguns momentos, tive mesmo de fazer um desabafo. Diga-se que quase todos para criticar linhas editoriais ou bajulações que nos foram dadas a engolir. Essas minhas análises têm-me valido muitas críticas, incluindo as aceitáveis do meu meio-irmão, camarada e amigo Fidelíssimo. Portanto, não quero mais “levantar os cabelos” de quem quer que seja. Apenas quero dizer duas verdades.
Hoje, foi um show de varias notícias de um só tema: a tomada de posse dos próximos Presidente e Vice-presidentes de Angola. Na RNA foram qualquer coisa como 26 minutos cansativos de enaltecimento das qualidades de JES. Não é que eu não veja qualidades no “presidente de todos os angolanos” apenas foi um pouco demais e repetitivo. Porém, quando já ia de mão erguida para castigar a emissora deslocando o meu aparelho para outra frequência, eis que ouvi algo que me fez parar e continuar a ouvir. Uma repórter terá tido (para mim) a peça mais bem conseguida do jornal da noite do dia 25 de setembro de 2012. Emília Rita, resumiu a biografia de JES, recorreu ao depoimento de seu irmão mais velho, Avelino, que enalteceu a simplicidade de JES e os seus primeiros passos na vida e logo depois em um bem conseguido depoimento de Isabel dos Santos ficamos a saber que o nosso próximo presidente é um pai “carinhoso” e um avo dedicado aos netos nos poucos momentos de vagar que possui. De Isabel, ouvimos também a referência de que o pai é “muito inteligente” e por fim que tudo ou quase tudo que ela é, aprendeu com o pai. Até a ler e escrever. Pois bem, se olharmos para o conceito de notícia veremos que ela é notícia quando recheada de vários ingredientes. Ser um facto novo e publicamente relevante é um dos ingredientes indispensáveis.
Portanto, no meio de uma fadonha pauta noticiosa alegrei-me de ouvir essa matéria que para mim tinha novidades que nunca ouvi. E alegrei-me mais ainda porque assinou a matéria a minha comadre emília Rita.
Viva a nossa “escola da kamunday”, valeu a pena aturar os bafos das “estrelas” da altura e felicito a persistência e autossuperação da querida Emília Rita Kassai Kacongo. E só estamos a falar de puro e simples jornalismo.
Que bom seria se todos os dias tivéssemos coisas iguais.

4 comentários:

  1. Bem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.

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  2. Bem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.

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  3. Bem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.

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  4. Bem dito, falar sobre o mesmo assunto repetidas vezes aborrece o leitor, o ouvinte ou telespectador. Mesmo na política, na religião, etc., deve haver diversidade no que se vai falar sob pena de saturar a mente do militante ou crente, pelo que em jornalismo isso se afigura ainda mais relevante, pois assim exige um dos princípios que rege a sua essência. Valeu meu mano, continuo o beber do seu vinho intelectual e mesmo já estimulado, julgo que não basta, porque prefiro embriagar-me até cair numa vala qualquer de maturidade.

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