Uma pessoa amiga abordou-me recentemente para lhe explicar ao certo porque o programa 100 DUVIDAS da Emissora Católica de Angola se chamou assim e o que significava na verdade. Pois bem vou contar-vos a HISTORIA POR DETRAS DO NOME fazendo recurso as minhas notas.
O nome do baptismo do programa é 100 DUVIDAS. Tal designaçao foi um dos
primeiros “osso duro de roer” E simultaneamente o primeiro exercicio de
democracia participativa onde a força do voto suplantou as restantes pois, não
surgisse o projecto do conceito de BOA GOVERNAÇÃO E DIALOGO ENTRE GOVERNANTES E
GOVERNADOS.
Num certo dia do ano de 2009, em umas das salas do escritório da BBC
WST Angola juntaram-se os futuros integrantes da equipa de produção, quadros do
parceiro BBC e um representante da União Europeia para dar o primeiro pequeno
grande passo que viria fazer historia na Radio Ecclesia.
Varias propostas de nome foram colacadas a
mesa e o que parecia pacifico tornou-se pesaroso e calorosamente debatido a tal
ponto de não ter sido alcançado consenso entre os participantes.
Perante tal impasse a solução a contendo de todos foi o classivo SUFRAGIO
UNIVERSAL SECRETO. Para os participantes ao encontro era apenas mais um
formalidade mas, para os mentores na
iniciativa era o principio daquilo que viria a ser estabelecido como o
principal recurso do programa: o debate das ideias até a exaustão na procura de
melhor angulo de abordagem a bem da satisfação da audiência.
Foi assim que das
varias propostas o “estranho”100 DUVIDAS foi o mais votado.. Finalmente o futuro programa tinha um nome.
Solicitada a justificava aos proponentes, ninguem conseguiu fielmente
traçar as reais motivações da escolha nem estabelecer o perfeito juizo da
significação do nome. Desta etapa retivemos a seguinte frase “um trocadilho de palavras que carregava o intenção do conteudo a
sua atras, um conteudo que não deixasse duvidas na sua audiencia ou
ainda que fosse atras das respostas das centenas de duvidas nos cidadãos
angolanos”.
Portanto sem medo de errar este foi o marco de partida das
calorosas e acesas discussões que a equipa viria a ter colocando enfoque no
ouvinte e na satisfação das suas aspirações individuais ou colectivas mas nunca
perdendo de vista os principios basicos de produção de uma “boa”materia
jornalistica: verdade, imparcialidade e objectividade.
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