Hoje
revisitei o meu blogue. Vagueei nele a ver publicação em publicação as minhas baboseira.
Vi, quantas fotos já publicámos, quantos pequenos e médios artigos, quantos
postos de entretenimento, quantas retomadas e tentei perceber quanta
bibliografia tinha acessado para sustentar alguns argumentos de razão que
apresentei. Também fui visitar os comentários, o número de visitas que já recebi
e toda a panóplia estatística que o serviço oferece.
Andei,
num passeio que confesso subiu o mais alto e desceu o mais fundo e foi o mais
longe no meu cantinho MAMBWENE. Confesso a vós irmãos que apesar de não ser
obra por ai além, sinto-me satisfeito e recompensado.
Compensado,
porque a abertura deste cantinho visou um objectivo fundamental. Desenferrujar
a minha cachimónia como forma de me preparar para o alcance de uma meta: fazer
a monografia para a obtenção de licenciatura numa faculdade de Ciências Sociais
e Humanas de uma tal universidade.
E como
desenferrujou e me ajudou a espevitar a minha curiosidade! Fiz esforço de identificar
as fontes das citações que usei, os artigos que não são de minha autoria que
retomei estão identificados e em alguns textos já tinha começado a prática de
colocar a bibliografia em rodapé no final de cada artigo.
Falei
um pouco de tudo. Desde os temas sociais a política. Das constatações as
revelações. Um pouco de tudo. Ao fazer isso, estava tão-somente a treinar para
a grande meta: o meu trabalho de fim de curso. Desde logo aprendi que devemos
ser honestos nas referências bibliográficas, mas nunca ninguém me disse ou
nunca li em literatura nenhuma que fosse proibido parafrasear ou construir
nossas próprias ideias abstraídas do senso comum ou do entendimento que temos
das coisas, dos fenómenos e da realidade vivida. Alias, "eu penso e logo existo" e por isso com direito a opinião própria.
Como disse um dos críticos “os
estudantes tem de citar as fontes, não é possível ideias bem formuladas em parágrafos onde não aparece de onde tiraram isso. Este
comportamento configura plágio”.
Pois é,
bem me parecia que ser aluno é não ter opinião, não saber escrever uns tantos parágrafos
ou encadear uma serie deles sem fazer recurso a escritos de outrem!
Lixa-se,
só me faltava mesmo essa.
Já não
será de estranhar se me perguntar quem é o autor das fotos com algum valor artístico
ou jornalístico que tenho neste blogue…
De onde
chapei os artigos, que não obstante os erros fazem algum senso e se aproximam
de algo com alguma lógica.
Ou
ainda quem é o autor do blogue do qual me intitulo ser autor.
E Blá,
blá, blá…
Que se
lixe a vossa praxe. Aqui ao menos eu sou eu mesmo.
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