terça-feira, 20 de agosto de 2013

ASFALTO PARA QUICULUNGO E BOLONGONGO

Já escrevi aqui no meu cantinho que se há algo que o governo não precisa de fazer propaganda para mostrar que esta a fazer, são as estradas. A sua feitura esta a vista de todos que são beneficiários e utentes. Hoje andamos de lés a lés melhor do que ontem.
Em algumas províncias ate já se começou o trabalho de estradas de ligação a municípios e comunas. Ora, sendo assim tenho motivos de sobra para perguntar pelo destino que se vai dar a iniciada estrada que liga o município do Samba-Caju aos da Banga, Quiculungo e Bolongongo. Não consigo precisar a data, mas a obra começou a alguns anos atrás e era como que o devolver de esperança a todos os filhos da região norte do Kuanza Norte, porque verdade seja dita, só por grandes causas ou motivos inadiáveis arriscamos submeter nossos carros ao martírio dos pouco mais de 40 Km de Samba Caju a Bolongongo.
Os trabalhos andam paralisados e hoje motivo de muitas especulações de muito boa gente dos 3 municípios. Na minha ultima viagem, a volta da estrada, ouvi desde o ridículo ao caricato, do absurdo ao mito. Tudo porque o empreiteiro abandonou a obra sem dar uma explicação ou o dono da obra perdeu interesse nela e não disse nada aos beneficiários.
Cá por mim digo que os loiros do Kuanza Norte estão a ser mal divididos. Para uns se dá tanto beneficio, como caso do Golungo Alto que tem duas ligações para a sede da província, asfaltadas e para uma região completa não se consegue acabar a primeira ligação asfaltada da sua historia.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MIAU, MIAU, MIAU...

Esta semana sem duvidas a CASE CE, na pessoa do seu vice-presidente somou valiosos pontos e soube influenciar bem a agenda setting da midia. Tudo começou no facto do deputado MIAO ter dar uma boa entrevista ao semanário a capital e logo a seguir ter sido um bom entrevistado para José Rodrigues no Café da Manhã do dia 13 de agosto.
Os pronunciamentos do deputado caíram na escolha da jornalista Suzana Mendes que os levou ao programa ELAS E O MUNDO de 14 de agosto e por endosso o noticiário da LAC a noite retomou o mesmíssimo extrato as 19 horas.
Para abonar ainda mais, o deputado foi ouvido a propósito do encerramento do nosso parlamento a 15 de agosto para as merecidas férias parlamentares. Portanto, essa semana só deu MIAO.
Para um país onde oportunidades na mídia só são para alguns, a CASA CE pode comemorar e dar-se por contente por tamanha oportunidade.

JOVENS, BEBE QUE NÃO CHORA, NÃO MAMA

Por mais que se tente tirar o mérito aos jovens quando as motivações do CONCLAMADO DIALOGO JUVENIL a historia vai registar que tal iniciativa lhes pertence. Acredito que se não fosse os sinais de protesto e o impacto de alguns discursos mal planeados que enfureceram cada vez mais os jovens se calhar hoje ainda continuássemos a pensar que as suas reivindicações são acções de uma minoria, um grupo de frustrados, e por ai em diante.
Já bem o diz o ditado: bebe que não chora não mama. Portanto cá entre nós tem de ficar a lição de que quem quer ser ouvido tem de gritar em uníssono, pressionar, tentar fazer-se ouvir e aproveitar todas as oportunidades.
Parabéns aos promotores, mais acima de tudo e antes de tudo, parabéns aos jovens de todas as latitudes que forçaram a barra e agora estão a ser ouvidos.
Mas do que ouvi-los, estamos atentos as soluções dos seus problemas.

O TANQUE DAS ABELHAS DO ANDULO

Acabei de regressar de mais uma excitante viagem pela maravilhosa Angola no usufruto dos benefícios da paz como gosta de acentuar o kota Wezzo. Desta vez, de uma só sentada conheci Cangandala, Mussende, Andulo e Kalussinga. Na verdade entrei por esse troço motivado por informações que indicavam que o troço era mais curto que voltar para o Dondo para tocar Huambo e de que a estrada já estava muito boa.
Fui enganado, mas digo, felizmente enganado. Primeiro, a distancia é quase a mesma com a que teria percorrido se regressasse de Malange para Ndalatando, Alto Fina, Quibala, Waco Kungo, Alto Hama para tocar huambo onde o meu irmão JP me aguardava. E Segundo porque a grande parte do troço de estrada ainda não esta pronta.
Mas reitero felizmente enganado porque pude conhecer novas localidades de Angola que até aqui via apenas no mapa. Pude igualmente reconfirmar que temos uma imensidão de solo, fauna e flora que devemos nos dar por bonificados excessivamente pelo Criador, tais eram as distancias sem uma alma humana ou vilarejo, ou sanzala. Mas, bastantes cursos de água, diferentes espécies florestais e de tempo em tempo abundantes animais da selva mesmo que a maior das vezes aves.
Também pude reconfirmar a grande obra que o governo fez e continuar a fazer de ligar Angola de Cabinda ao Cunene com estradas e pontes transitáveis. É obra! Já disse uma vez e repito se alguma obra do executivo dispensa propaganda são as estradas, com apenas um senão: é preciso manutenção.
Como não há viagem sem uma boa estória então vos conto a estória da foto acima.
Tentado por guardar uma lembrança da viagem e depois de pousar sobre o tanque de Cangandala, quis fazer o mesmo com outro que encontrei depois do Andulo. Verificados sinais de frequência humano naquele escombro de veiculo, prudentemente subiu no seu topo e sentei para sacar uma boa foto. Antes que o Mbaxi a tomasse uma abelha veio infortunar-me. Afastei-a com uma palmada e lá se sacou a foto.
O Mbaxi, macaco imitador, e só porque agora tem uma coisinha que também tira foto decidiu seguir-me as pegadas. Subiu no tanque e quis fazer a mesma pose. Para azar dele, do nada irrompeu um ataque fulminante. Um enxame de abelhas vinha a caminho e pronto para mostrar de quem era o tanque.
Nem tive tempo de fazer o click e batemos em retirada com os vidros do veiculo fechados o mais longe possível. Portanto Mbaxi da próxima procura outra puzi meu mano.